Fim das festividades.

prisioneiro da eternidade

Saudações visitante do prisioneiro.

E hoje, com o término do mês de agosto, encerram-se, também, as festividades do aniversário de dez anos do Prisioneiro da Eternidade.


Gostaria de agradecer tanto a você, leitor, que acompanhou as publicações durante todo esse período como, também, a todos os colegas escritores que cederam seus trabalhos para que as comemorações acontecessem.

Mais do que uma vitrine para meus trabalhos literários, sempre quis fazer do Prisioneiro, também, um meio para ajudar na divulgação dos trabalhos dos colegas de escrita que abordam o gênero horror.

O gênero horror, tão discriminado por muitos, relegado a um segundo plano por parte de muitos leitores e até mesmo por certos editores e editoras, mas que se mantém firme graças à nós, autores que nos dedicamos à criação de trabalhos que provém de nossa alma, e não nos deixamos contaminar por modismos em troca de dinheiro ou fama.

Há aqueles que, por diversos motivos, são agraciados pela simpatia da mídia e atingem um público maior, e todos nós, embrenhados no meio literário, sabemos quem são.

Mas a verdade é que muitos desses autores, na modesta opinião de quem escreve há mais de quinze anos, se dedicam a um pseudo-horror.

Sim, um pseudo-horror, pois apresentam histórias que não são nada além de contos de fadas ou romances "hot", mas que neles inserem personagens como vampiros, assombrações, zumbis ou algum outro típico do gênero, e se consideram autores de horror/terror.

À esses, meu total escárnio e desprezo.

Há os que dirão: "quanta pretensão desse autor em dizer isso".

Sim, a pretensão de quem se baseia em obras de mestres como Clive Baker, Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft, Bram Stoker, entre tantos outros, não apenas para fazer tais afirmações, mas também para criar seus trabalhos.

Se esses que se denominam "autores de terror/horror" fizessem o mesmo, se inspirassem nos mestres, talvez deixassem de entregar tanta porcaria aos leitores.

Enfim, àqueles autores que se dedicam em verdadeiramente horrorizar os leitores, ou ao menos fazê-los pensar acerca da existência, meu respeito e admiração.

Haverá um aniversário de quinze anos?

Quem sou para prever o futuro?

De qualquer forma desejo muito sucesso e, sobretudo, paz, a todos os colegas que participaram das comemorações do Prisioneiro.

Vida longa ao verdadeiro horror nacional!

Oscar Mendes Filho



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